DETALHES DA URNA DE
LONA MARROM

TRESC_Urna_Lona_Marrom_Transparente

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PROCESSO DE VOTAÇÃO

A urna de lona marrom foi usada inicialmente para substituir urnas “éclair” danificadas e equipar novas seções eleitorais, em meados de 1965, sendo depois adotada como padrão.

Mais prática no uso, transporte e armazenamento. Em audiência pública, a fenda era lacrada com selos de papel assinados pelo Juiz Eleitoral. A abertura para retirada das cédulas era trancada com chave. Mais tarde, passam a ser feitas de polipropileno,  material com menor peso e volume. Ambas são utilizadas até hoje, em eventual substituição da urna eletrônica.

Segundo o Código Eleitoral de 1965, o ato de votar se dava da seguinte forma:

  • Começava com cada votante recebendo uma senha numerada e rubricada pelo secretário da seção eleitoral, depois de verificar pela relação dos eleitores que o nome do votante estava na pasta enviada pelo Cartório. O número de ordem da folha individual da pasta era anotado no verso da senha.
  • Ao chegar na mesa, o votante mostrava ao presidente seu título eleitoral e a senha. Mesmo que não estivesse com o título, ainda podia votar. Pelo número anotado atrás da senha o mesário encontrava a folha individual de votação, que era comparada com o título do votante. 
  • O votante assinava o verso da folha de votação e recebia a cédula única rubricada pelo presidente e mesários, numerada segundo as instruções do TSE. Em seguida, era orientado sobre a forma de dobrar a cédula e entrava na “cabine indevassável”, que significa protegido, privado e seguro. 
  • Depois de fechar a porta ou cortina, o votante tinha um minuto para marcar na cédula os candidatos de sua preferência ou escrever o nome, prenome ou número do candidato nas eleições proporcionais. Se quisesse votar na legenda, poderia escrever apenas a sigla do partido.
  • Após, o votante dobrava a cédula oficial e a colocava na urna, mostrando a parte rubricada aos mesários e aos fiscais de partido que a verificavam sem tocar nela. Por fim, o presidente da mesa devolvia o título ao indivíduo, datado e assinado, e rubricava a folha individual de votação.

PROCESSO DE APURAÇÃO

A apuração começava no dia seguinte às eleições e, a menos que houvesse justificativa aceita pelo TSE, deveria terminar em até 30 dias.

No final de cada dia era elaborada ata resumida, registrando o número de cédulas apuradas, por legenda e por nome. Os resultados eram transcritos em livro específico e em boletim com o resultado de cada urna.

TRESC Juntas Eleitorais 1960

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Direção Geral
Missão: Garantir a legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a democracia.

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