Desembargadora Ana Cristina Blasi se despede da direção da EJESC e da Ouvidoria da mulher
Durante o biênio, a EJESC promoveu dez eventos sobre Direito Eleitoral, além dos referentes à violência de gênero e à mulher, como forma de capacitar magistrados e servidores.

A desembargadora federal Ana Cristina Ferro Blasi fez sua despedida da Escola Judiciária Eleitoral de Santa Catarina (EJESC), a qual comandou por dois anos. Ao sair, a também juíza substituta do Pleno, apresentou o relatório de sua gestão: “No exercício 2024, o foco principal da EJESC foi a capacitação para as eleições, mantido o alinhamento com os projetos da Administração do Tribunal e a continuidade de programas já existentes, buscando aprofundá-los, aprimorá-los e consolidar o cumprimento das metas específicas do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) e da EJESC, sendo desenvolvidos e contratados com foco principalmente no pleito municipal e em outros temas de relevância”. Durante o biênio, a EJESC promoveu e apoiou dez eventos sobre Direito Eleitoral, além dosreferentes à violência de gênero e à mulher, como forma de capacitar magistrados e servidores.
O programa Conhecendo a Justiça Eleitoral catarinense teve como objetivo desmistificar o trabalho da Justiça Eleitoral em relação à segurança da urna eletrônica e a importância do voto. A programação permitiu que os estudantes conhecessem a estrutura do TRE-SC e acompanhassem as sessões plenárias presencialmente. Também houve trabalhos desenvolvidos no eixo pesquisa. Além disso, a EJESC colaborou no Projeto “O Valor do Voto”, desenvolvido pelos acadêmicos da UNIVALI para conscientizar os alunos do ensino médio sobre a importância do voto e o impacto das eleições no fortalecimento da democracia.
Também na sessão do Pleno de 8 de abril, a desembargadora finalizou a sua gestão à frente da Ouvidoria Regional da Mulher de Santa Catarina (OREM). A Ouvidoria atua como um canal especializado para receber e tratar demandas relativas à violência contra a mulher, com foco em direitos políticos e questões eleitorais, oferecendo acolhimento, escuta ativa, preservação da identidade e orientação às denunciantes. “Durante toda a minha gestão, promovi o intercâmbio de boas práticas entre a Ouvidoria do TRE-SC e o TRF4, o que contribuiu para o aprimoramento das atividades de ambas as instituições, canal que continuará aberto e contando com o meu apoio frente ao TRF4”, ressaltou.
O presidente do TRE-SC, desembargador Civinski, agradeceu o trabalho da desembargadora: “Na condição de presidente, gostaria de render as nossas homenagens à senhora. Foram dois anos de muita luta, de muito trabalho. Não só da senhora, mas também de toda a equipe, principalmente dos servidores referenciados.”
Por Janine Koneski de Abreu
Assessoria de Comunicação Social