TRE-SC elimina 6 toneladas de papel destinadas à reciclagem

Processo contou com apoio da Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR).

30/11/2023 17:53 - Atualizado em 01/12/2023 17:36

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) completou nesta semana mais uma rodada de eliminação de documentos, descaracterizando 6 toneladas de papel enviadas para reciclagem — o que equivale a 15,91 toneladas de CO2, caso fossem destinadas a um aterro sanitário. O processo foi coordenado pela Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD), que vem instruindo as unidades gestoras para a correta listagem e separação de arquivos sem valor.

Na terça (28) e quarta-feira (29), os volumes foram recolhidos em unidades da Sede e nas Zonas Eleitorais de São José, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça e Florianópolis, para então serem carregados até o centro de reciclagem do Grupo Almeida Ambiental, em São José.

O último grande descarte de documentos promovido pelo Tribunal ocorreu em 2018, quando os papéis foram doados na época à Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR). Outra eliminação em massa estava programada para 2020, mas foi interrompida em razão da pandemia.

Neste ano, a Justiça Eleitoral contou novamente com o apoio dos coletores da ACMR, que auxiliaram no processo de triagem de folhas coloridas e capas e de plástico — itens que precisam ser reciclados separadamente.

O processo de eliminação de papéis vem ocorrendo também nas Zonas Eleitorais do Interior. Ao todo, 68 listagens de arquivos já foram avaliadas e aprovadas pela CPAD, dos quais 11 toneladas já foram descaracterizadas.

O descarte de arquivos é parte das atribuições do Programa de Gestão Documental da Justiça Eleitoral catarinense, que tem como principal objetivo coordenar os procedimentos de produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos, visando sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

A chefe da Seção de Arquivo, Sandra Buth Zanon, ressalta que ações dessa natureza “demonstram o comprometimento do Tribunal não apenas com a gestão documental e eficiência administrativa, mas também com a sustentabilidade ambiental e social”.

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