A JE Mora ao Lado: mesário catarinense tem a solidariedade como motivação para atuar nas eleições
Marcelo Zanrosso e a esposa são mesários voluntários no município de Romelândia (SC) há mais de 20 anos
O sentimento de gratidão e a vontade de ajudar são o que motivam o engenheiro civil Marcelo Zanrosso a continuar atuando como mesário na cidade de Romelândia (SC). A contribuição à Justiça Eleitoral (JE) já tem mais de 20 anos e começou logo após ele completar a maioridade.
Segundo Marcelo, que também é professor, o trabalho durante o pleito e de forma voluntária proporciona “bem-estar complementado pelo espírito de solidariedade”, além de ajudá-lo na programação de eventuais folgas no trabalho, benefício que a atuação na função oferece como contrapartida.
Assista à entrevista no canal do TRE-SC no YouTube.
Comportamento
O engenheiro catarinense também convenceu a esposa a atuar como mesária e lembra que o trabalho é fácil, mas exige responsabilidade. “O TSE investe na capacitação, que fica demonstrada no compromisso e na seriedade nos treinamentos antes das eleições, bem como no material didático, que vem bem detalhado sobre as funções e as atribuições, e funcionamento da urna. Depois que a urna é ligada, é só seguir o recomendado pela equipe da JE, e pronto”, ressaltou.
Compromisso do eleitor
A cidade de Romelândia, que fica no extremo oeste do estado, quase fronteira com a Argentina, tem pouco mais de cinco mil habitantes. De acordo com Marcelo, o dia da eleição é o momento que a população tem de reencontro em comunidade, sendo possível presenciar o compromisso de todos com a democracia.
Segundo ele, o trabalho como mesário fez com que ele se deparasse com situações emocionantes. Ele cita um reencontro com um ex-colega de faculdade, depois de 10 anos sem contato. O amigo na época, oriundo da África do Sul, era estudante de intercâmbio no Brasil. No dia da votação, ele estava acompanhando uma pessoa.
Marcelo também lembra o caso de uma eleitora deficiente visual e sua acompanhante idosa, ambas isentas da obrigatoriedade de votar, mas que fizeram questão de comparecer. “Recordo que perguntamos por que ainda faziam questão de votar. Uma delas simplesmente respondeu que, enquanto conseguissem caminhar e alguém tivesse disposição para trazê-las, elas sempre iriam votar, porque são elas que poderiam fazer a diferença na escolha dos novos representantes. As duas votaram. E isso é emocionante”, destaca.
Série Mesários
Esta história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados desde fevereiro de 2022, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.
Fonte: TSE